Vacinas: um dos maiores avanços da Medicina
A administração de vacinas a crianças e adultos, segundo os esquemas indicados pela Organização Mundial da Saúde, adaptados à realidade de cada país pelo Ministério da Saúde e pelas Sociedades Científicas, constitui o recurso mais importante da Humanidade – só igualado pelo uso universal de água potável – para a prevenção de doenças e, como consequência, a preservação da saúde e o aumento da longevidade.

A introdução do uso rotineiro da vacinação aumentou em 30 anos o tempo médio de vida do ser humano, entre o início e o fim do século XX, nos Estados Unidos. Em 1960 havia vacinas, disponíveis para uso rotineiro, destinadas à prevenção de apenas sete doenças (tuberculose, difteria, coqueluche, tétano, varíola, febre amarela e poliomielite), além de vacinas para prescrição em situações especiais, contra raiva, cólera e febre tifoide.

Somente a partir da década de 1960 foram introduzidas na prática médica outras vacinas contra mais de 15 doenças: sarampo, caxumba, rubéola, meningites meningocócicas A, C, W, Y e B, pneumonia, meningite e outras infecções causadas por pneumococo (vacina polissacarídica e vacinas conjugadas 10 e 13-valente), raiva (vírus cultivado em células diploides humanas), hepatite B, meningite causada por Haemophilus influenzae do tipo b, febre tifoide (vacina oral), cólera (vacinas recombinante e atenuada), influenza (gripe), varicela (catapora), hepatite A, coqueluche (vacina acelular), diarreia por rotavírus, herpes-zóster e infecções por papilomavírus (HPV).

É indiscutível o extraordinário benefício propiciado pelo emprego criterioso das vacinas disponíveis, indicadas segundo esquemas apropriados. Todas as crianças e todos os adultos devem recebê-las rotineiramente, com orientação médica. A disponibilidade atual de vacinas combinadas - quádrupla (“tetravalente”), quíntupla (“pentavalente”) e sêxtupla (“hexavalente”) - facilita obter a proteção contra várias doenças com a aplicação de uma só injeção.