Como identificar a intolerância alimentar?
É recomendada uma dieta variada e adequada para se ter um organismo saudável a vida toda. Portanto, conhecer os alimentos que consumimos e as possíveis reações de incompatibilidade orgânica que eles podem causar é de grande ajuda. “A investigação da intolerância alimentar tem como objetivo proporcionar informação sobre a resposta imunológica frente ao consumo de determinados alimentos, com a finalidade de personalizar uma dieta, de forma mais assertiva, para reduzir ou eliminar sinais e sintomas possivelmente relacionados à alimentação”, informa a Vice Diretora Médica do RDO Diagnósticos Médicos Dra. Adah Conti de Freitas.

De acordo com a Dra. Adah, a frequência e a quantidade de alimentos que comemos diariamente podem estar associados a reações imunológicas repetitivas que estimulam reações inflamatórias importantes em nosso organismo. Alguns tipos de intolerância alimentar distintos da alergia alimentar clássica podem ocasionar sintomas moderados e crônicos, que geralmente não são atribuídos a nossa alimentação diária.

“Muitas reações imunológicas ocorrem no intestino, garantindo uma barreira contra bactérias, fungos, vírus e outros agentes patogênicos. Porém, fragmentos de proteínas de origem alimentar também podem ser reconhecidos como estranhos e provocar reação do nosso organismo, por meio de anticorpos específicos para este tipo de alimento. Essas reações anormais podem ter várias denominações como intolerância alimentar, hipersensibilidade alimentar ou alergias tardias”, explica.

Os sintomas de intolerância alimentar podem advir de vários fatores como deficiência de enzima (intolerância a lactose); sensibilidade a certos agentes químicos (aminas no chocolate que podem causar enxaquecas); ou uma resposta imune mediada por um tipo específico de anticorpo (IgG) que é detectado neste painel de testes.

*Este painel não se presta para o diagnóstico de outros tipos de doenças ligadas à alimentação, como alergia clássica, doença celíaca, diabetes, intolerância a lactose. Portanto, esta ferramenta de diagnóstico deve ser interpretada por um profissional da área médica ou de nutrição.